Suzano lucra R$4,52 bi no 4° tri e reverte prejuízo anterior; anuncia novo CEO

A Suzano registrou lucro líquido de 4,52 bilhões de reais no quarto trimestre, versus prejuízo de 729 milhões de reais no trimestre anterior e lucro de 7,46 bilhões de reais no mesmo período um ano antes.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 2,85 bilhões de reais, conforme dados da LSEG.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado apurado foi de 4,51 bilhões de reais no período, queda de 45% ante o último trimestre de 2022, informou a companhia nesta quarta-feira.

As vendas de celulose, principal negócio da Suzano, ficaram estáveis no trimestre em relação ao ano anterior, em 2,76 milhões de toneladas, enquanto o preço médio líquido do material caiu 31% no mercado externo, a 572 dólares a tonelada.

A Suzano afirmou em relatório de resultados que houve uma melhora significativa no sentimento de mercado principalmente na segunda metade do ano, “apesar de um primeiro semestre desafiador marcado pela queda do preço da celulose”.

As vendas de papel, considerando os resultados da unidade de bens de consumo (tissue), somaram 386 mil toneladas no quarto trimestre, aumento de 14% na base anual. O preço médio líquido do papel, por sua vez, caiu 5% ano a ano, para 6.732 reais a tonelada.

A Suzano concluiu a aquisição do negócio de tissue da Kimberly-Clark no Brasil em junho do ano passado, no valor de 1,1 bilhão de reais, conforme balanço. Com a operação “o segmento de bens de consumo passou a ter desde o terceiro trimestre de 2023 maior representatividade nos resultados do negócio de papel”, disse a Suzano.

A fabricante de papel e celulose também anunciou, em paralelo, que seu conselho de administração aprovou João Alberto Fernandez de Abreu como futuro CEO da empresa, em substituição a Walter Schalka, que deixará a posição a partir de 1º de julho.

O processo de sucessão entre os executivos começará em 2 de abril, conforme fato relevante encaminhado pela Suzano à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

João Alberto possui passagens na Shell, Raízen e é diretor presidente da Rumo, cargo que será ocupado por Pedro Marcus Lira Palma, atual diretor vice-presidente comercial da operadora ferroviária.

A saída de João Alberto se tornará efetiva a partir de 29 de março, de acordo com fato relevante da Rumo.

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