Setor florestal baiano neutralizou emissões equivalentes a 112 milhões de automóveis

Os investimentos na área produtiva ultrapassaram R$ 2,1 bilhões em 2022.

A indústria florestal fincou raízes profundas na Bahia, é o que mostra a síntese do setor, produzida pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF). As empresas ligadas à associação preservam mais de 380 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente. As associadas contribuíram com a absorção de 258 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2022 – um impacto compatível à retirada de 112 milhões de veículos de circulação durante um ano.

Produtividade

A produtividade média das florestas de eucalipto na Bahia atingiu 30 metros cúbicos por hectare ao ano em 2022. Na Bahia, as florestas plantadas representam apenas 1,2% da extensão territorial do estado, porém são responsáveis por 98% da produção de madeira destinada à indústria. A produção de madeira em tora totalizou 13,5 milhões de metros cúbicos em 2022. O destaque foi a celulose, que despontou como o carro-chefe da indústria florestal baiana, totalizando 3,4 milhões de toneladas.

Impacto econômico

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor florestal na Bahia atingiu aproximadamente R$ 25 bilhões, representando em torno de 6% do PIB total do estado e contribuiu com a geração de impostos em aproximadamente R$ 6 bilhões em 2022. O setor proporciona também benefícios socioeconômicos para mais de 226 mil pessoas de forma direta, indireta e pelo efeito-renda no estado, calcula a ABAF. As associadas da entidade, por sua vez, são responsáveis por 13,9 mil empregos diretos. Os investimentos na área produtiva ultrapassaram R$ 2,1 bilhões em 2022.

Novo pátio

A CS Porto Aratu, empresa controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, inaugurou um pátio dedicado ao armazenamento de enxofre no terminal ATU-12, no Porto de Aratu, com capacidade para receber e armazenar 100 mil toneladas de enxofre e mais 50 mil toneladas de coque. Foram R$ 20 milhões investidos na modernização da área. O desembarque da primeira carga operada pelo novo pátio foi realizado com o Grupo Itafos Fertilizantes. O produto armazenado no espaço criado no terminal ATU-12 será transportado para Arraias, no estado do Tocantins. A empresa calcula uma redução de 30% em seus custos com a operação por Aratu. Até final de dezembro, outras 30 mil toneladas de enxofre estão programadas para serem armazenadas no pátio. Durante o período de obras do pátio, mais de 100 empregos diretos e indiretos foram gerados. Durante a fase atual, de operação, cerca de 300 colaboradores entre diretos e indiretos serão responsáveis pela gestão da infraestrutura de 163.723 m² (total de área) e cerca de 600 empregos serão criados através das obras que vai ter o pico ao longo de 2024. A CS Porto Aratu conquistou o leilão no final de 2020. Já investiu mais de R$ 105 milhões em obras de melhorias e modernização nos terminais ATU-12 e ATU-18 do Porto de Aratu (BA). A companhia assumiu a gestão efetiva dos terminais em junho de 2022 e prevê investir mais de R$ 730 milhões nos primeiros três anos de operação.

Poupança?

Um levantamento do Santander Brasil mostra que a caderneta de poupança, uma das modalidades de investimentos preferidas dos brasileiros, não é querida entre os baianos. O estado detém o terceiro menor percentual nesse tipo de carteira, com 13,61% do portfólio, superior apenas ao Distrito Federal, com 12,60%, e Rondônia, 13,60%. O estudo compara os investimentos realizados pelos clientes do Banco entre janeiro e junho de 2023 ante o mesmo período do ano passado. Nesse período avaliado, a caderneta de poupança ainda sofreu um revés de 9% na Bahia – a média nacional fechou em queda de 6%. Já a renda fixa tradicional, na qual se encontra a maior fatia dos investimentos baianos: com 33,7%, teve uma alta de 14% no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Expansão

A Hapvida NotreDame Intermédica investiu cerca de R$ 3,8 milhões em duas novas clínicas em Salvador, no primeiro semestre deste ano. Na Bahia, a rede de saúde conta com cinco hospitais, dois prontos atendimentos, 14 clínicas, além de várias unidades de imagem e laboratório.

Fonte: Correio

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