Silvicultura e extração vegetal registram aumento de valores; Bahia lidera produção de umbu, castanha-de-caju, licuri e urucum
A produção primária florestal na Bahia atingiu R$ 2,249 bilhões em 2024, representando crescimento nominal de 33,5% em relação a 2023, conforme dados da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024, do IBGE. O resultado é o maior registrado nos últimos 30 anos, desde o início do Plano Real, e reflete o aumento no valor gerado tanto pela silvicultura quanto pela extração vegetal.

Desempenho da silvicultura
Entre 2023 e 2024, a silvicultura na Bahia cresceu 36,5%, alcançando R$ 2,089 bilhões, equivalente a 92,8% do total da produção florestal. O valor elevado é resultado do aumento na produção de carvão vegetal (+4,2%) e madeira em tora (+6,8%), enquanto a produção de lenha caiu 31,7%, impactando negativamente o valor correspondente (-19,5%).
Principais municípios e áreas
Os municípios de Entre Rios e Alcobaça lideram a produção de carvão vegetal e madeira em tora, respectivamente. A área destinada à silvicultura na Bahia diminuiu pelo quinto ano consecutivo, atingindo 544.962 hectares, com Caravelas mantendo o maior volume estadual.
Extração vegetal e produtos não madeireiros
A extração vegetal gerou R$ 160,0 milhões em 2024, crescimento de 4,3% frente a 2023. Produtos como carvão e lenha extraídos da natureza voltaram a crescer, enquanto a madeira em tora apresentou queda de 4,7%. Entre os produtos não madeireiros, 6 dos 12 itens registraram aumento, com destaque para umbu, castanha-de-caju, licuri e urucum, mantendo a Bahia como líder nacional.
Impacto nacional e posição do estado
No cenário nacional, o valor da produção primária florestal atingiu R$ 44,3 bilhões, crescimento de 16,7%. A Bahia manteve a 8ª posição, representando 5,1% do total nacional, atrás de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Informações: Jornal Grande Bahia.








