Com presença global, celulose é destaque nas exportações capixabas

Celulose ocupa a segunda posição na pauta de exportações do agronegócio estadual e tem nos Estados Unidos, China e Taiwan seus principais mercados

Durante décadas, a celulose ocupou o posto de principal produto de exportação do Espírito Santo. A partir de 2023, no entanto, o complexo cafeeiro assumiu o primeiro lugar e se mantém nessa posição, embora a celulose continue desempenhando um papel relevante na economia capixaba.

Comercializado para mais de 80 países, o produto segue como um dos pilares da pauta de exportações do agronegócio capixaba. Segundo o Relatório de Exportações do Agronegócio Capixaba, elaborado pela Seag, no primeiro trimestre de 2025 o produto ocupou o segundo lugar em valor comercializado no setor, com um faturamento de US$ 259,9 milhões — alta de 9,5% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado por uma elevação de 3,3% no volume exportado e de 5,9% no preço médio. Nesse intervalo, a celulose produzida no Espírito Santo chegou a 12 países, com Estados Unidos, China e Taiwan entre os principais destinos.

Mais do que fortalecer a pauta exportadora do estado, a celulose se destaca como peça-chave na dinâmica econômica local, contribuindo expressivamente para a arrecadação estadual e para a diversificação das fontes de divisas. Os dados comprovam a competitividade do setor e seu potencial de crescimento no mercado internacional, evidenciando que é possível conciliar avanço econômico e responsabilidade socioambiental.

A Suzano está expandindo suas atividades no Espírito Santo com a construção de uma nova planta em Aracruz, ao lado do complexo já existente, para sediar a primeira unidade de produção de papel tissue do estado.

A Suzano mantém apenas no Espírito Santo uma base florestal de 153 mil hectares de plantação de eucalipto, dos quais 106 mil hectares são áreas de preservação, com capacidade produtiva de 2,3 milhões de toneladas de celulose ao ano.

No município capixaba de Aracruz fica uma das unidades industriais da maior produtora mundial de celulose de eucalipto: a Suzano. Com exportações para todos os continentes, seus produtos estão presentes na vida de mais de dois bilhões de pessoas, aproximadamente 25% da população mundial.

A sustentabilidade é parte essencial da estratégia de negócios da empresa, reafirmando seu compromisso com as pessoas e o planeta. A companhia se dedica a ações de redução de emissões e de remoções de carbono da atmosfera, seja por meio de seus plantios de eucalipto ou dos seus 1,1 milhão de hectares totais de áreas de conservação.

Produção sustentável

Toda a matéria-prima utilizada pela empresa é extraída de plantios 100% renováveis, cultivados a partir de técnicas de manejo que buscam o equilíbrio com a natureza e com as comunidades das respectivas regiões.

O processo de produção da celulose tem início com o plantio da matéria-prima: o eucalipto. Com 13 fábricas no Brasil (incluindo celulose e bens de consumo), a Suzano planta 1,2 milhão de mudas de eucalipto por dia e as árvores levam, em média, sete anos para chegar ao ponto de colheita.

A colheita utiliza máquinas que cortam e preparam as árvores, que são levadas às fábricas para serem picadas, cozidas e transformadas em folhas de celulose prensadas em fardos.

Parte dessa celulose vira bobinas de papel, usadas na produção de bens de consumo presentes no cotidiano das pessoas, diversos tipos de papéis higiênicos e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis.

A Suzano tem investido em inovação e sustentabilidade, oferecendo celulose adaptada para diferentes aplicações — desde papéis premium até soluções ecológicas para embalagens e filtros.

Com uma equipe de mais de 56 mil profissionais, incluindo funcionários internos e terceirizados permanentes, a empresa opera em diversas áreas como pesquisa, desenvolvimento, operações florestais, industriais, logísticas e comerciais, todas fundamentadas em um sólido compromisso com a sustentabilidade.

Esse compromisso também se manifesta no estado do Espírito Santo, onde a Suzano está expandindo suas atividades por meio de investimentos estratégicos significativos. Um exemplo recente é a construção de um novo complexo industrial em Aracruz, que sediará a primeira unidade de produção de papel tissue do estado, com previsão de conclusão em 2026. Paralelamente, está em andamento um abrangente programa de atualização e manutenção das três linhas de produção de celulose já existentes, com um investimento total de R$ 1,45 bilhão.

No campo socioambiental, a Suzano fortalece seu compromisso com a sustentabilidade por meio do Programa Compartilhar, que passou a incluir uma frente voltada à agenda climática. O diretor de Suprimentos da Suzano, Paulo Chaer, explica: “Acreditamos que a colaboração dos nossos parceiros é fundamental para progredirmos de maneira consistente e conjunta no combate à crise climática, através de compromissos tangíveis com a redução de emissões”. O objetivo dessa ação é que 80% de seus fornecedores prioritários tenham metas compromissadas com a Science Based Target Initiavite (SBTi) até 2028, alinhando-se ao processo de descarbonização da empresa.

Informações: ESBrasil.

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