Brasil foi o país que mais avançou na produção de papelão ondulado entre 2023 e 2024, revela Anuário da Empapel

Material aponta que o Brasil continua como sexto maior produtor de papelão ondulado do mundo

A Empapel – Associação Brasileira de Embalagens em Papel acaba de lançar seu Anuário Estatístico 2025, com dados relativos a 2024. A publicação, elaborada pela FGV/Ibre, ratifica o ano recorde de expedição em 2024, quando o setor atingiu 4.247.991 toneladas de caixas, chapas e acessórios fabricados (+5,0% em relação a 2023).

Com esse resultado, o Brasil se consolida na sexta posição do ranking de países produtores de papelão ondulado, neste ano com uma novidade: o avanço de 5,0% na comparação entre 2024 e 2023 posiciona o país como aquele que mais avançou na expedição no período, entre os 10 maiores fabricantes. Em seguida, vieram da China (3,3%), Itália (3,0%) e Índia (2,3%).

“O papel é resiliente e, ao longo do tempo, com planejamento e inovação, as companhias souberam se reinventar para estarem prontas para atender às demandas do mercado, com qualidade e sustentabilidade. O setor de embalagens de papel, em especial de papelão ondulado, está intimamente ligado ao poder de compra das famílias, por ser um material utilizado para embalar sobretudo bens de consumo não duráveis, como alimentos, hortifruti, produtos farmacêuticos, entre outros. Em 2024 o desemprego esteve em níveis reduzidos, a massa salarial aumentou e os programas de transferência de renda ajudaram a aquecer a economia, o consumo das famílias e, portanto, as vendas no varejo. Como consequência, as embalagens de papel acabaram sendo mais demandadas”, comenta o presidente-executivo da Empapel, Embaixador José Carlos da Fonseca Jr.

De acordo com o Anuário, em 2024 a categoria de Produtos Alimentícios, que engloba carnes, laticínios, óleos e gorduras vegetais e animais, foi responsável pelo consumo de 51,49% de todo papelão ondulado expedido. Químicos e derivados ficam em segundo lugar, com 8,65%.

“Atualmente são mais de 20 segmentos industriais que utilizam papelão ondulado para proteger, transportar e armazenar seus produtos. Com o avanço da digitalização, as impressões nas embalagens de papelão ficam mais detalhistas e atraentes, o que faz do item um vetor de comunicação do valor da marca. Isso também estimula o uso do papelão ondulado, assim como de outros materiais de embalagem”, comenta José Carlos.

O Anuário de 2025 também retrata o dinamismo econômico e destaca a receita setorial de mais de R$30 bilhões. Além disso, são R$7,12 bilhões de contribuição por meio de impostos (ICMS, COFNIS, IPI e PIS). O número de colaboradores alcançou 28.489 profissionais contratados de forma direta.

Para acessar o anuário completo, é necessário requisitar por meio do endereço:  https://empapel.org.br/publicacoes/anuario_estatistico_2025/.

Sobre a Empapel

A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, surge em 2020 no lugar da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) – que desde 1974 representou aquele segmento. Com a ambição de ir além do papel ondulado, a entidade tem como missão ser reconhecida como uma associação que transforma o diferencial ambiental das embalagens de papel.

A Empapel quer promover uma ampliação de mercados e de oportunidades de negócios para seus associados, além de alcançar protagonismo em soluções para embalagens.

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