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Com 2,4 mil trabalhadores, Arauco antecipa obras de megafábrica no MS

Número de trabalhadores é bem superior ao previsto inicialmente e por isso também devem ser antecipados os trabalhos da chamada parte industrial

Exatos sete meses depois da largada oficial dos trabalhos, cerca de 2,4 mil pessoas estão atuando na terraplanagem do terreno onde será erguida a fábrica de celulose da Arauco, em Inocência. O número é 33% maior que os 1,8 mil anunciados inicialmente e por conta disso o início das atividades de instalação da fábrica propriamente ditas devem começar ainda no primeiro semestre deste ano, sendo que a previsão inicial era a partir da segunda metade do ano. 

“Durante as obras, o número de empregos poderá chegar a 14 mil, sendo este um contingente de trabalhadores que não atuarão na região ao mesmo tempo, já que as equipes especializadas trabalham em etapas distintas”, explicou a assessoria da multinacional ao informar que atualmente já estão trabalhando cerca de 2,4 mil pessoas no local.

E, com o ritmo acelerado dos trabalhos, cresce a expectativa de que o cronograma seja cumprido e a indústria entre em operação ainda em 2027. A previsão inicial, anunciada em maio do ano passado, era ativar a fábrica somente em 2028. 

Porém, no final de setembro do ano passado o conselho administrativo da empresa chilena anunciou aumento de 53% nos investimentos iniciais e, com isso, a capacidade de produção anual será 40% acima da previsão inicial, passado de 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano.

Conforme o anúncio inicial, os investimentos seriam de US$ 3 bilhões na primeira etapa. Porém, de acordo com o anúncio de setembro, serão US$ 4,6 bilhões no projeto Sucuriú, que está sendo erguido às margens do rio com o mesmo nome, a 50 quilômetros da área urbana de Inocência.

E, além do anúncio relativo ao aumento dos investimentos e da capacidade de produção, a empresa também antecipou a data para conclusão do projeto. Inicialmente, a previsão era entrar em operação até o fim do primeiro trimestre de 2028. Agora, a promessa é ativar a fábrica ainda em 2027.

SEM DUPLICAÇÃO

Mas, com o anúncio de ampliação dos investimentos na primeira etapa, a Arauco abandonou o projeto de duplicar a capacidade de produção em uma segunda etapa. 

Em maio, quando da entrega da licença de instalação,  Carlos Altimiras, Diretor Presidente da Arauco do Brasil, previu que assim que a primeira fase entrasse em operação (2,5 milhões de toneladas por ano) já seriam iniciados os investimentos para elevar a capacidade para 5 milhões de toneladas.  

Agora, conforme a previsão mais recente, os investimentos ficarão restritos aos U$ 4,6 bilhões, com os quais será possível construir a maior fábrica de celulose em linha única do mundo. 

As atividades de terraplanagem estão sendo conduzidas pelo consórcio formado pelas empresas MLC Infra Construção e Construtora Aterpa. A parte industrial, por sua vez, ficará a cargo da finlandesa Valmet , responsável por entregar cerca de 50% do projeto industrial.

Além de produzir celulose, a unidade da Arauco vai gerar mais de 400 megawatts (MW) de energia, dos quais 200 MW serão destinados a consumo interno. O restante será comercializado e será suficiente para abastecer uma cidade com mais de 800 mil habitantes. 

A fábrica ficará a 50 quilômetros da área urbana de Inocência e a previsão é de que a maior parte dos trabalhadores dos trabalhadores está ficando em alojamentos no meio do caminho, a cerca de 10 quilômetros da cidade e a 40 quilômetros do canteiro de obras.

Depois da ativação, porém, todos os funcionários terão de residir na cidade, conforme legislação municipal aprovada antes do início dos trabalhos de terraplanagem. 

FLORESTAS

Além dos trabalhadores que atuam na preparação do terreno, a empresa já está gerando em torno de mil empregos na regiãocom as nas atividades de plantio de eucaliptos, segundo o diretor nacional da Arauco, Carlos Altimiras. 

Cerca de 270 mil hectares de eucalipto já estão sendo cultivados e ainda serão necessários outros 130 mil para atender à demanda da fábrica. 

Em média, o ciclo de crescimento  até o corte dos eucaliptos se estende ao longo de sete anos e justamente por isso os plantios começaram ainda em 2021, bem antes da concessão de qualquer licença ambiental ou da aprovação feita nesta semana pela cúpula da empresa. 

Todas estas terras estão sendo contratadas por meio de contratos de usufruto, a maioria por 16 anos, com possibilidade de renovação por mais 14 anos. Em média, a chilena paga R$ 100,00 por hectare a cada mês. Estes acordos são uma forma de driblar a legislação brasileira, que veta a compra e o arrendamentos de grandes volumes de terras por estrangeiros.

VALE DA CELULOSE

Atualmente existem três fábricas de celulose em atividade em Mato Grosso do Sul. A primeira, da Suzano, opera desde 2009 em Três Lagoas. A segunda, a Eldorado, do grupo J&F, na mesma cidade, funciona desde 2012. A terceira é a da Suzano de Ribas do Rio Pardo.

E, além do projeto da Arauco em Inocência, existem estudos para instalação de uma quinta unidade, desta vez em Água Clara, que deve ser erguida pela Bracell. 

Crédito: Perfil News.

Informações: Correio do Estado.

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Suzano anuncia novo aumento nos preços da celulose em fevereiro

Reajustes atingirão todos os mercados, com foco em Europa e América do Norte

A Suzano, maior produtora global de celulose de eucalipto, informou a seus clientes sobre novos ajustes nos preços da celulose que será comercializada a partir de fevereiro em todos os mercados. A informação foi divulgada por uma fonte do mercado nesta quinta-feira.

De acordo com a fonte, os reajustes serão de US$ 20 por tonelada para a Ásia e de US$ 60 por tonelada para clientes na Europa e América do Norte. Com essa elevação, o preço da celulose da Suzano na Europa atingirá US$ 1.160 por tonelada.

A Suzano confirmou o reajuste, embora não tenha especificado os valores.

Esses aumentos seguem a elevação de preços implementada pela empresa neste mês. Em janeiro, a Suzano já havia reajustado o preço da commodity em US$ 20 para clientes na Ásia e em US$ 100 na Europa e América do Norte.

Em novembro, Leonardo Grimaldi, vice-presidente comercial da Suzano, declarou que a empresa observava atrasos na entrada de novas capacidades de produção de celulose na Indonésia durante este ano e que a demanda por celulose se mantinha “saudável” em todas as regiões onde a companhia opera.

Informações: Portal do Agronegócio | Imagem: crédito Mais Floresta.

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Suzano inova no setor de logística florestal com primeiro módulo próprio de operação de tritrens em Três Lagoas (MS)

Resultado de investimento  na ordem de R$ 60 milhões, projeto Suzano On-Road contempla 40 caminhões tritrens novos e a contratação de mais de 130 motoristas

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, deu mais um importante passo para tornar as suas operações de logística florestal mais eficientes, seguras e sustentáveis com o início das operações do primeiro módulo próprio de operação e manutenção de tritrens da companhia em Três Lagoas (MS). A iniciativa contou com um investimento de R$ 60 milhões na aquisição de novos caminhões, maquinários e tecnologia embarcada de ponta e gerou mais de 140 postos de trabalho, sendo 132 vagas para motoristas, 26 delas ocupadas por mulheres.

Para Douglas Lazaretti, diretor de Operações Florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul, o lançamento do projeto em Três Lagoas reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável no estado. “Essa iniciativa reflete um conceito fundamental da companhia: a ‘Inovabilidade’, que combina inovação e sustentabilidade. O projeto incorpora o que há de mais avançado em equipamentos e tecnologia de ponta, além de estar alinhado ao nosso compromisso com a promoção da diversidade e da igualdade de gênero, contando com 20% do time de motoristas composto por mulheres. Nossa expectativa é expandir essa iniciativa em Três Lagoas, para Ribas do Rio Pardo e demais unidades do país”, destaca.

Ao todo, o módulo próprio de operação contempla 40 caminhões tritrens, veículos de última geração e dotados com motores Euro 6, sistema reconhecido nacional e internacionalmente pela melhora no desempenho e redução significativa da emissão de poluentes – os motores chegam a emitir 70% a menos de gases. A escolha dos modelos está atrelada diretamente a um dos compromissos de ‘Renovar a vida a partir da Árvore’ da Suzano, que prevê a redução em 15% da intensidade das emissões de gases do efeito estufa até 2030.

“O lançamento desse projeto representa um marco nas operações da Suzano. Com um investimento robusto em um módulo próprio, com veículos e equipamentos de última geração, além de novas tecnologias e formação da equipe, estamos tornando as nossas operações ainda mais sustentáveis e seguras, vindo ao encontro de um dos nossos principais direcionadores que diz que ‘Só é bom para nós se for bom para o mundo'”, completa Leonardo Guisti,  diretor de Operações Florestais da Suzano em Três Lagoas.

Entre as inovações para maior segurança da equipe e de usuários das vias, estão: sistema de rastreamento/telemetria, rádios de comunicação, câmeras de fadiga – capazes de detectar sinais de cansaço no motorista e, caso necessário, emitir alarmes para a central e dentro das cabines. Além disso, as carretas contam com sistema de catracas com acionamento automático para o reaperto constante da carga ao longo de todo o deslocamento, aumentando a segurança e reduzindo o esforço dos(as) condutores na ação.

“A busca pela vanguarda de tecnologia visa aumentar a segurança tanto do nosso time de colaboradores(as) quanto de todos os usuários das rodovias estaduais utilizadas no transporte de madeira. Essas ações envolvem ainda uma série de cursos de formação e treinamentos internos para qualificar esses profissionais por meio de programas internos da Suzano, com nossos(as) motoristas master drivers – profissionais altamente qualificados que hoje trabalham como mentores daqueles que estão entrando”, completa Gustavo Henning, gerente executivo de Logística Florestal da Suzano em Três Lagoas.

Os(as) motoristas master drivers são profissionais altamente qualificados e atuam como tutores dos(as) profissionais que estão ingressando na carreira florestal. Entre esses profissionais está Suzamara Neubert, primeira mulher a ser promovida a master driver na companhia.

Com mais de 15 anos de experiência na profissão, Suzamara está na Suzano há quatro anos e cinco meses e, recentemente, foi convidada para integrar o time de operação própria de tritens. “Comecei como motorista de trator e, após obter minha habilitação na categoria E, decidi me dedicar à carreira de motorista. Na Suzano, iniciei como condutora de hexatrem e, hoje, com muita alegria, fui chamada para apoiar as mulheres que acabaram de ingressar, mostrando que é possível construir uma carreira sólida na área florestal”, destaca. Suzamara contribui diretamente para o treinamento das 26 condutoras que atuam no módulo próprio.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Bracell participa de seminário internacional sobre prevenção e combate aos incêndios florestais

O evento reunirá especialistas para discutir os impactos intensos das mudanças climáticas e apresentar soluções para mitigar os danos pelo fogo

Especialistas nacionais e internacionais irão se reunir, nos dias 28 e 29 de janeiro, durante o IV Seminário Internacional sobre Prevenção, Monitoramento e Combate aos Incêndios Florestais. O evento, que faz parte das ações do Programa Bahia Sem Fogo, é uma realização da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema) e conta com o apoio da Bracell e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

No seminário, que acontecerá no auditório da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, serão discutidos os impactos das mudanças climáticas e apresentadas soluções para mitigar os danos causados pelos incêndios florestais, com exemplos no território nacional e em outros países. Um dos palestrantes será Josemar de Jesus Santos, supervisor da Brigada de Incêndio da Bracell na Bahia, que irá falar sobre os desafios na gestão dos incêndios florestais.

Ele apresentará soluções adotadas pela empresa para prevenir e controlar as chamas em área de plantio e de vegetação nativa, como a ferramenta de gestão chamada Sistema de Comandos Incidentes. A tecnologia surgiu na Califórnia (EUA), que costuma sofrer com incêndios florestais de grande porte, como o que ocorreu recentemente, e já é aplicada nas áreas da Bracell para prevenir as tragédias ambientais.

“Iniciamos o uso dessa metodologia em 2016, quando foi criada a Brigada de Incêndio da Bracell, e percebemos a diminuição drástica de casos de incêndios florestais, com a redução de 80% os prejuízos causados por incêndios florestais”, afirma Santos, acrescentando que a equipe da empresa passa por constante capacitação para o melhor uso da ferramenta, o que tem contribuído para uma resposta rápida diante dos focos de fogo.

Além dessa ação, a Bracell desenvolve na Bahia, São Paulo e no Mato Grosso do Sul outras iniciativas de prevenção e combate a incêndios florestais, como o Programa Amigos da Floresta, que oferece orientação para a comunidade sobre prevenção às chamas, roubo de madeira, desmatamento ilegal e caça e captura de animais silvestres. Uma das características do programa é o uso do fotomonitoramento com drones e câmeras termais que detectam focos de calor, auxiliando na estratégia de combate a incêndios nos plantios de eucalipto e áreas de mata nativa.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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