PÁGINA BLOG
Featured Image

Senai e Bracell iniciam inscrições para curso de formação de profissionais para área florestal na Bahia

O programa “Colheita de Talentos” foca em candidatos, de ambos os sexos, que residem, preferencialmente, na cidade de Alagoinhas e região

Começam nesta terça-feira, 20, as inscrições gratuitas para o programa “Colheita de Talentos”, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Alagoinhas, com o apoio da Bracell Bahia. Ao todo, são disponibilizadas 14 vagas. A iniciativa visa à formação de profissionais que desejam atuar na área florestal, com destaque para a operação de máquinas florestais, corte e baldeio de madeira. As oportunidades são voltadas, preferencialmente, para os moradores do município de Alagoinhas e região. O curso tem duração de seis meses e são fornecidos transporte e alimentação durante o processo de formação dos candidatos.

Os interessados devem se inscrever no site https://www.senaibahia.com.br/cursogratuitoemalagoinhas/ até sexta, 23. O resultado dos candidatos pré-selecionados será divulgado na segunda, 26. Tanto homens como mulheres podem participar da seleção, que contará com mais três etapas: teste psicológico, entrevista técnica e exames médicos. As aulas estão previstas para serem iniciadas no dia 1º de abril.

Jennifer Almeida, especialista em Desenvolvimento Florestal da Bracell Bahia informa que, para participar da seleção, é necessário ter mais de 18 anos, ensino médio completo e habilitação B definitiva. Ela ainda explica que o curso, totalmente gratuito, terá aulas de segunda a sexta-feira, das 2h30 às 12h, com carga horária de 1.072 horas. Os aprovados na seleção terão aulas teóricas na sede do Senai Alagoinhas, na praça Barão do Rio Branco, 55, no Centro, e as práticas, em uma unidade móvel da instituição nos módulos de colheita da Bracell, também no município.

“O programa é uma oportunidade para a Bracell, juntamente com o Senai, potencializar e descobrir profissionais que ainda não sabiam da aptidão para atuar na área florestal. Por isso, a empresa apoia a iniciativa e procura perfis de profissionais proativos, que queiram se desenvolver e contribuir com o desenvolvimento das outras pessoas do time”, afirma Jennifer, acrescentando que o interessado no curso deve disponibilidade para viajar, caso seja necessário, após a formação, já que há a possibilidade de contração pela Bracell para a unidade da Bahia e até mesmo de outros estados.  

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Featured Image

Arauco adota plantio mecanizado para aumentar eficiência e produtividade em sua operação florestal

Sistema tem capacidade de plantar mais de 30 mil mudas por dia e foi implementado nas operações florestais de Água Clara e Inocência (MS)

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco deu início à implementação do sistema de plantio mecanizado para garantir maior eficiência e produtividade em sua operação florestal. A inovação tecnológica garante um aumento de quase 800% nos resultados, que passaram de 233 mudas plantadas por hora no sistema tradicional para 2.000 mudas plantadas no mesmo período com o sistema mecanizado.

Adotado em dezembro de 2023 em parte das áreas das operações florestais nos municípios de Água Clara e Inocência (MS), o plantio mecanizado é realizado por meio da máquina Base Forwarder Ponsse e da plantadeira PlantMax2, que são operadas por colaboradores devidamente treinados. O equipamento tem capacidade de plantio de 30.722 mudas por dia, equivalente a 27,93 hectares, e o trabalho é realizado em três turnos de oito horas.

O equipamento conta com o sistema de GPS de precisão que permite o georreferenciamento de todas as mudas plantadas, garantindo que as irrigações necessárias sejam mecanizadas e com assertividade no ponto alvo. O sistema está preparado para a realização da Subsolagem e fertilização do solo que irá garantir maior eficiência na aplicação do fertilizante e consequentemente melhor desenvolvimento das mudas.

“A tecnologia é uma grande aliada quando se trata de produtividade e sustentabilidade de florestas plantadas e está desempenhando um papel cada vez mais importante, tornando o processo mais eficiente, sustentável e produtivo. Precisamos sempre olhar para o futuro, ao integrar tecnologias avançadas com práticas de manejo florestal sustentável. Dessa forma, estamos promovendo o crescimento saudável das florestas e maximizando os benefícios ambientais, econômicos e sociais que elas proporcionam, ação que vai ao encontro de nossa premissa de cuidar da natureza, das pessoas e dos recursos que utilizamos”, afirma Laercio Couto, Gerente Florestal da Arauco do Brasil.

A homogeneidade no plantio é um dos grandes diferenciais da tecnologia. A máquina segue o alinhamento de plantio para a área determinada, de acordo com a quantidade de mudas definida. Depois de determinadas as linhas de plantio, a máquina trabalha no impacto do solo, fazendo a cova, posicionando a muda de acordo com sua altura e fixando cada unidade no solo de acordo com sua necessidade.

Todo esse sistema é feito por um computador de bordo na cabine da máquina, onde o operador tem visão de toda a implementação. Para operar o sistema, os colaboradores da empresa passam por capacitação realizada em parceria com o Grupo Timber, empresa responsável pela comercialização do equipamento. A expectativa é chegar a 23 mil hectares de floresta plantada por meio do plantio mecanizado em 2024.

Featured Image

MS tem 4,3 milhões de hectares com algum nível de degradação no solo

Em todo o país a Embrapa mapeou 28 milhões de hectares, com grande potencial para produção agrícola

Estudo realizado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), publicado neste mês na revista internacional Land, indica a existência de aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens plantadas no Brasil com níveis de degradação intermediário e severo que apresentam potencial para a implantação de culturas agrícolas. Mato Grosso do Sul responde com 15,4% do volume de terras degradadas no País, ou seja, com 4,3 milhões de hectares.

De acordo com o artigo, se considerar somente o cultivo de grãos, esse montante representaria um aumento de cerca de 35% da área total plantada em relação à safra brasileira 2022/2023.

Segundo nota publicado pelo portal da Embrapa, a iniciativa representa um esforço para integração de diferentes bases de dados públicas e pode contribuir, com análises detalhadas e qualificadas, para orientar a tomada de decisão de setores das cadeias produtivas agrícolas e a elaboração de políticas para desenvolvimento sustentável, como o Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC+) e o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Estados mais afetados

Foram mapeados aproximadamente 10,5 milhões de hectares de pastagens com condição severa de degradação e 17,5 milhões de hectares com condição intermediária que apresentam potencial bom ou muito bom para a conversão para agricultura. Entre os estados que apresentaram as maiores áreas, dentro destes parâmetros, estão o Mato Grosso (5,1 milhões de hectares), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Mapa mostra estados mais afetados e potencial agrícola com a recuperação. (Imagem: Embrapa)

Mapa mostra estados mais afetados e potencial agrícola com a recuperação. (Imagem: Embrapa)
De acordo com dados do Atlas das Pastagens, publicado pelo LAPIG (Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento) da Universidade Federal de Goiás, uma das bases de dados utilizadas, as pastagens brasileiras cobrem aproximadamente 177 milhões de hectares, dos quais aproximadamente 40% apresentam médio vigor vegetativo e sinais de degradação, enquanto 20% apresentam baixo vigor vegetativo, entendida como degradação severa. São áreas que apresentam uma redução na capacidade de suporte à produção e na produtividade.

O trabalho conduzido pela Embrapa fez o cruzamento destas informações a respeito da qualidade das pastagens com dados sobre a potencialidade agrícola natural das terras, produzidos pelo IBGE. Foram considerados dois níveis de degradação das pastagens, severa e intermediária, e duas classes de potencialidade agrícola, boa e muito boa.

Os autores ressaltam que processos de substituição da pastagem degradada por culturas agrícolas devem ocorrer em consonância com a legislação ambiental e a partir da aplicação de técnicas e práticas que favoreçam a produtividade e a sustentabilidade, como por exemplo o plantio direto, sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta e agroflorestas. “A metodologia e as bases de informações geradas também podem orientar projetos para a própria recuperação e melhoria do vigor das pastagens já utilizadas para a pecuária”, destaca Edson Sano, pesquisador da Embrapa Cerrados que também assina o artigo.

MS é campeão em integração LPF

Um estudo realizado em 2020 e divulgado pela Associação Rede ILPF constatou que Mato Grosso do Sul é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na produção agropecuária, seguido pelo Mato Grosso e Rio Grande do Sul. São mais de 3,1 milhões de hectares com integração lavoura-pecuária-floresta em diferentes configurações, mesclando dois ou três componentes de cultura no sistema produtivo.

Informações: Campo Grande News.

Featured Image

Carro elétrico plugado no apagão florestal

Artigo de Sebastião Renato Valverde[i], Gabriel Browne de Deus Ribeiro[ii] e Emanuelly Canabrava Magalhães[iii]

Ao se depararem com o atual avanço do mercado de carros elétricos no mundo, muitos nostálgicos brasileiros devem estar se contorcendo de raiva em saber que o Brasil já teve uma marca de carros 100% nacional e que, em 1980, lançava seu primeiro carro a eletricidade, o Gurgel Itaipu, quando ainda no mundo pouco ou nada se cogitava a respeito. No entanto, assim como todas as indústrias tecnológicas brasileiras são subjugadas a própria sorte, ele sucumbiu aos motores à combustão das multinacionais americanas e europeias. As mesmas que hoje sofrem a concorrência dos carros elétricos asiáticos.

Independentemente da guerra comercial entre os países players na produção dos carros elétricos com os players dos à combustão e dos benefícios louváveis destes carros para o planeta e para a sociedade, sobretudo ao bolso dos seus proprietários, há muita água para jorrar nas hidroelétricas e nem tudo é doce neste céu de brigadeiro, pois tem chocolate amargo também, cabendo reflexões sobre alguns pontos nebulosos e sobre potenciais oportunidades florestais.

Apesar de possíveis controvérsias, de antemão cabe reforçar o exposto acima de que, mesmo sendo positivo este inexorável aumento do mercado, principalmente para o meio ambiente, suscita preocupações que merecem análises para elaboração de políticas proativas que minimizem possíveis danos ou perdas para a economia do país e de proposição de estratégias favoráveis para o setor florestal se locupletar das oportunidades deste pujante mercado.

Indiscutivelmente as maiores vantagens do carro elétrico estão na economia de combustíveis e de despesas com a manutenção mecânica e nos benefícios ambientais dada a eliminação das emissões dos gases de efeito estufa (GEEs).

Vale destacar que além dos proprietários de veículos elétricos e híbridos (combo de motor a combustão com elétrico) serem beneficiados pela economia dos combustíveis, indiretamente, os donos de veículos a combustão também são favorecidos com a possibilidade de menor pressão sobre o valor do petróleo com a diminuição proporcional da demanda deste. À medida que as vendas dos carros elétricos avançam em detrimento daqueles, implica em menor demanda de combustíveis, aliviando a pressão para aumento no preço do petróleo e destronando a tão temida força cartorial dos países da OPEP.

Uma vez que o petróleo é não renovável, faz-se interessante lembrar que na década de 1970 os catastrofistas alarmavam-se de que só restavam mais 50 anos de vida dele e que, com sua escassez, o valor ficaria inviável para locomover a frota mundial de carros, caminhões, trens, navios, aviões, etc. Hoje poucos arriscam em profetizar o caos no preço dos combustíveis com o fim do petróleo já que isto assusta tanto quanto os bruxos nas crianças no halloween, ou seja, nada. Pois bem, passaram-se este meio século e a preocupação com o fim dele é marginal, haja vista a evolução nos meios de transportes coletivos e de carga, na eficiência dos motores a combustão e híbridos, nos combustíveis alternativos como o etanol, biodiesel e GNV, e até mesmo a solidificação do trabalho remoto corroborado com a pandemia do covid, possibilitando menor deslocamento das pessoas aos postos de trabalho.

Entretanto, aqui começa algumas das preocupações com o crescimento do mercado de carros elétricos. Primeira delas, trata-se da sobrevivência dos combustíveis alternativos, principalmente no Brasil que se consolidou com os renováveis como o etanol nos motores flex e o biodiesel. A segunda é com a continuidade das pesquisas das novas tecnologias de produção de biocombustíveis com enorme potencial de substituição do diesel por meio da fast pirólise da biomassa na produção do bio-óleo e dos gases. Estas não podem ter o mesmo destino do Gurgel Itaipu. A terceira, aos impactos dele nos empregos nas oficinas mecânicas, dado que estes veículos têm 1/5 de peças do a combustão, em media 60 e 300, respectivamente. Por sorte eles também têm sistema de direção (volante, mesmo que sejam carros autônomos), de segurança (freios e suspensão), elétrico (farol, setas, lanternas) e todo kit de eletrônica e entretenimento embarcados que demandam consertos, reparos e substituições nas oficinas mecânicas e auto elétricas.

Um quarto ponto que incomoda diz respeito a geração da eletricidade e do impacto sobre a oferta e o preço dela. A começar pelo Brasil, como ficará o abastecimento destes automóveis caso haja risco de colapso na oferta de eletricidade? Tivemos momentos no Brasil, 2000 a 2002, com os apagões elétricos que suscitaram, por bem na estrutura de governança da ANEEL, mas na instalação de várias termoelétricas a combustíveis fósseis vindo a aumentar exponencialmente a conta de luz para as indústrias e residências. Além disso, tivemos de 2010 a 2014, os potenciais apagões que fizeram com que o MWh chegasse a R$840,00 no PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), levando muitas empresas a lucrarem mais com as portas fechadas, vendendo a energia pré-adquirida.

Ciente que atualmente o valor do MWh está acessível em razão do baixo crescimento econômico desde 2015 e que o valor do consumo nos elétricos é menos que um terço do outro, mas que, com reais e necessárias possibilidades de recuperação da economia acima de 3% ao ano pode vir a ter novamente os blackouts. Assim, com o aumento do mercado de veículos elétricos e sua total dependência da eletricidade, questiona se haverá disponibilidade de energia para todos os consumidores residenciais, industriais, transporte, etc.? Paradoxalmente, por sorte, o nível de preço dos carros elétricos ainda está longe do padrão de renda dos consumidores brasileiros e que este avanço ocorrerá dentro de prazos módicos sem comprometer, talvez, o fornecimento de energia. Exceto no período de seca quando passa a vigorar a fatídica bandeira vermelha na conta de luz elevando o preço do MWh às nuvens.

As preocupações seguintes referem-se às questões ambientais que extrapolam os limites do território brasileiro. Considerando que em breve as vendas dos carros elétricos na Europa ultrapassarão os a combustão e que naquele continente o carvão mineral, principal insumo energético, ultra poluidor e responsável pelas maiores emissões de GEEs, será que o balanço entre a redução das emissões será favorável em relação ao aumento no consumo deste mineral? E mesmo sendo favorável, não comprometeria os compromissos assumidos pelos países desenvolvidos de redução total até 2050?

Ainda que o saldo das emissões dos GEEs seja favorável pela substituição dos derivados do petróleo pelo mineral, o certo é que, se os países ricos querem levar a sério os acordos das COPs de reduzir o consumo dele, deveriam, pelo menos para não ficarem só no campo da retórica, substituírem o plus a mais para atender a demanda dos carros elétricos pelos briquetes do biochar e pellets, nem que seja do torrificado. Nestes aspectos, surgem significativas oportunidades para o setor florestal.

A expectativa de aumento no consumo de eletricidade implicará na necessidade de aumentar a oferta de energia, seja no parque eólico, nas fazendas solares, nas termoelétricas, tanto a combustíveis fósseis quanto a biomassa, para compensar a oferta de hidroenergia que tende a saturação. Com o aumento na produção de energia solar, maior será a demanda de painéis de silício metálico a carvão vegetal nas fazendas solares e, por que não, no ritmo do progresso tecnológico, nos tetos dos futuros ônibus e caminhões baús autopropelidos.

Pensando nas nossas indústrias de ferroligas e silício metálico a este bioredutor, temos as oportunidades de utilizar estas ligas especiais nos carros elétricos para tornar seus motores e baterias mais leves, resistentes, duradouros e mais baratos, haja vista que elas são caríssimas (chegam a custar até R$60.000,00), pesadas e durabilidade desproporcional ao seu valor. Nem abordar neste texto a questão da deposição destas baterias enquanto lixo.

Raciocínio análogo é da oportunidade de energia termoelétrica a biomassa florestal seja pela geração direta nas usinas ou pela cogeração nas caldeiras das indústrias de transformação exportando os excedentes elétrico para o grid, sobretudo com a expectativa de aumento do valor do MWh acima do break even point dela que gira em torno de uns R$330,00/MWh.

Enfim, confirmando estas expectativas no aumento da produção de biocombustíveis, de eletricidade e exportação de briquets e pellets, haverá pressão para aumento nos preços da madeira de forma duradoura provocando tendências ao tão desejado e amado “apagão florestal” para tornar atrativo e seguro o investimento em reflorestamento para os novos produtores independentes porque os velhos, de tão frustrados, nem a preço de ouro na madeira, investirão. Que venha o apagão florestal nem que seja no curto-circuito do carro elétrico.


[i] Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br

[ii] Professor Adjunto do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Universidade Federa do Espírito Santo (DCFM/UFES), gabriel.d.ribeiro@ufes.br

[iii] Doutoranda em Ciência Florestal na Universidade Federal de Viçosa (UFV), emanuelly.magalhaes@ufv.br

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S